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Diretor executivo do SNS admite concentração de urgências de obstetrícia na região de Lisboa: “Não queremos que isto continue”

Na primeira entrevista, António Gandra d’Almeida diz que quer acabar com o atual esquema de rotatividade dos blocos de parto na região de Lisboa e Vale do Tejo. “Temos de encontrar uma solução. Se for concentrar essas urgências e fixar um dos pontos na rede com uma urgência mais fortalecida, assim o faremos.” E revela que visitou a mulher que perdeu o bebé e alegadamente ficou à espera de ser atendida à porta do Hospital das Caldas. O Plano de Inverno já está pronto

O cirurgião trocou o INEM do Porto pela Direção Executiva do SNS há menos de dois meses

Tomou posse a 25 de junho como diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde e logo se viu a mãos com a crise nas urgências de obstetrícia. Gandra d’Almeida revela que, mais do que soluções concretas, está ainda a recolher ideias para resolver os problemas mais imediatos do SNS. Puxa dos galões para garantir que não há doentes oncológicos sem cirurgias marcadas ou por operar fora do tempo recomendado e conta que foi visitar a mulher que sofreu um aborto e ficou à porta do Hospital das Caldas da Rainha.