De manhã no Porto, à tarde em Lisboa. Foi com duas manifestações e também uma greve nacional, que os professores voltaram a exigir a devolução do tempo de serviço trabalhado, mas não contabilizado para efeitos de progressão na carreira.
Os protestos, convocados pela plataforma que reúne nove organizações sindicais, não tiveram a dimensão de outras manifestações nacionais, mas juntaram milhares de docentes nas duas cidades. Há quem já tenha pouca esperança de ver a sua pretensão satisfeita, pelo menos para já: “Quando mudar o Governo acredito que vai ser possível”, atira uma professora mais descrente. E há quem defenda que é neste final de ano letivo que a “luta tem de ganhar novo fôlego” para ainda sair vitoriosa.