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A OCDE diz que Portugal desperdiça muita água, tem estradas a mais e ferrovias a menos, mas nem tudo é mau: o uso de renováveis subiu

Portugal tem vários desafios pela frente em termos ambientais, entre os quais a rápida aplicação da Lei de Bases do Clima, o reforço da eficiência energética dos edifícios, o aumento das taxas cobradas à agricultura pela captação de água ou a transferência do investimento da construção de estradas para a rede ferroviária. Não faltam recomendações para Portugal melhorar o seu desempenho ambiental no relatório apresentado pela OCDE, esta terça-feira.

José Fernandes

Apesar dos progressos reconhecidos nalgumas áreas — como na produção de energia a partir de fontes renováveis, na boa qualidade da água para consumo e na redução de emissões de gases de efeito de estufa — Portugal ainda tem de evoluir em muitos parâmetros ambientais, de acordo com a quarta “Revisão de Desempenho Ambiental” de Portugal feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). O relatório de 2023 foi apresentado pela diretora do Ambiente da OCDE, Jo Tyndall, esta terça-feira, em Sintra, e está cheio de recomendações para que Portugal atinja os objetivos em derrapagem.