O apoio de 125 euros que vai ser dado a quem receba até 2700 euros brutos e a meia pensão extra atribuída aos reformados em outubro são apoios “positivos”, que “farão diferença” no orçamento das famílias, mas são “insuficientes” perante o aumento contínuo do custo de vida, defende a presidente da Cáritas Portuguesa, Rita Valadas. “É importante que se encontrem outras medidas caso a situação se prolongue”, acrescenta.
Também Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, aponta no mesmo sentido. “Tudo o que vier para aliviar as famílias desta pressão inflacionista é muito positivo. Mas ao dar uma vez só este apoio, que as pessoas vão gastar em outubro, não se dá nenhum contributo para reduzir a inflação, pelo contrário. É insuficiente e é preciso que as medidas sejam mais estruturais.”