No Gastrobar Fronteira, a poucos metros da centenária ponte rodo-ferroviária sobre o rio Minho, Branca Ribeiro está habituada a ver os carros passarem diariamente entre Tui e Valença. “Esta quarta-feira o movimento é normal. Talvez haja menos trânsito do que seria de esperar em dia de feira, mas está a chover”, comenta, convicta de que as condições meteorológicas terão pesado mais num eventual abrandamento do fluxo do que as novas regras impostas a quem entra no país.
Maria Martinez concorda. São 11h quando regressa a Tui, onde vive, depois de “ter ido tranquilamente fazer compras à feira de Valença, como em qualquer outra quarta-feira”, porque no seu dia a dia “estar em Tui ou em Valença é a mesma coisa” e nem se lembra de que há uma fronteira.