Pixel 6 ou Pixel 6 Pro? A opção poderá ser tomada a partir desta terça-feira, mas só deverá produzir efeito depois de 28 de outubro, quando a Google começar a distribuir os dois novos telemóveis junto de quem os encomendou. O Pixel 6 tem um ecrã de 16,2 centímetros (6,4 polegadas) e custa 649 euros na versão de 128 gigas - mais 100 euros dão direito a 256 gigas. A versão Pro tem um ecrã de 17 centímetros (6,7 polegadas) e custa 899 euros na versão de 128 e 999 euros na versão de 256. Mas em ambos casos os consumidores portugueses apenas podem encomendar os dois telemóveis a partir de sites de revendedores internacionais.
No circuito das tecnologias há quem garanta que a Google está mesmo apostada em intrometer-se na disputa que Samsung e Apple vão protagonizando nos topos de gama. E o facto de os dois telemóveis da Google estrearem o novo processador Tensor, que é produzido pela própria gigante da Internet, confirma isso mesmo.
Tão ou mais revelador que os novos Pixel no que toca à ambição da Google para o hardware, o novo Tensor é apontado como um potencial concorrente do processador Snapdragon 888, da Qualcomm, que tem funcionado como principal referência dos chips de telemóveis da atualidade. O novo processador é também da família tecnológica ARM e contém oito núcleos de processamento sobre uma arquitetura de cinco nanómetros.
Os núcleos de processamento assumem diferentes tarefas consoante a complexidade ou a urgência apuradas no momento. E por isso há núcleos de processamento que operam a 2,8 Ghz, outros a 1,8 Ghz e outros a 2,25 GHz.
Previsível mas igualmente digna de nota é também a estreia do sistema operativo Android 12. A Google não se esqueceu de avisar a audiência com o anúncio de que iria disponibilizar cinco anos de atualizações de segurança do sistema operativo usado nestes dois novos telemóveis, aos quais se juntam três anos de atualização do sistema operativo.
Ainda antes de passarmos para a descrição dos telemóveis, há mais um dado a registar: segundo o Cnet, os dois telemóveis não permitem acrescentar capacidade de armazenamento de dados. Além de não ser inédita quando comparada com outras marcas, esta limitação não deixa de estar alinhada com a estratégia da Google, que tem vindo a cobrar pelo armazenamento de dados nos serviços que disponibiliza na Internet.
Sem margem para dúvidas, o Pixel 6 Pro é um legítimo detentor do estatuto de topo de gama. O novo telemóvel dispõe de um trio de câmaras traseiras (50 megapíxeis, 12 megapíxeis e 48 megapíxeis) e uma câmara frontal de 11 megapíxeis. Tanto as câmaras traseiras como a frontal permitem fazer gravações em 4K.
A versão Pro dispõe ainda de uma capacidade de armazenamento que, consoante a escolha do consumidor, pode chegar a um máximo de 512 gigaBytes (GB). A memória RAM está fixada em 12 GB.
Segundo a Google, a bateria de 5003 miliamperes hora (mAh) no Pro está apta a garantir um dia inteiro de comunicações nas redes móveis de quinta geração (5G).
O ecrã do Pro permite uma taxa de atualização adaptativa entre os 10 hertz e os 120 hertz, consoante as necessidades. Ainda no ecrã: a densidade de pontos por polegada está fixada em 512 dpi. A proteção é assegurada por um vidro Gorilla Glass Victus.
O Pixel 6 é um pouco mais pequeno – e a bateria também tem menos capacidade,com 4614 mAh. Na traseira tem câmaras com sensores de 50 megapíxeis e 12 megapíxeis, que gravam vídeos em 4K. À frente tem uma câmara de 8 megapíxeis que consegue filmar em alta Resolução (HD em 1080p). O ecrã também está protegido por Gorilla Glass Victus e tem 411 dpi.
Está equipado com 8 GB de memória RAM e a versão mais avantajada em termos de armazenamento não passa dos 256 GB.
A Google anunciou ainda que a estreia dos dois telemóveis poderá beneficiar de uma promoção de uns “phones” Bose 700. Esta promoção está disponível nos revendedores internacionais que permitem comprar os novos telemóveis a partir de Portugal, mas não há confirmação oficial da Google de que também está válida para as encomendas feitas a partir do nosso país.
Também foi anunciado o pacote de serviços Pixel Pass, que inclui assinaturas de Youtube Premium e Youtube Music Premium, Google One e Google Play Pass, mas não se sabe se este serviço vai estar disponível em Portugal. No EUA, o Pixel Pass tem um custo mensal a partir dos 45 dólares (38,6 euros) por mês.