Era suposto ter sido o último dia de Portugal no Afeganistão. A 24 de maio, o major Marco Silva abandonou Cabul com 157 militares, que integraram a 6ª Força Nacional Destacada na Resolute Support Mission da NATO. Durante quatro meses tinha comandado a Força de Reação Rápida, responsável pela vigilância e proteção do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, sem sobressaltos de maior. Na quarta-feira regressou exatamente ao mesmo local, agora em missão urgente, ele e mais três operacionais do Exército, para garantir a retirada de 116 afegãos e a sua vinda para Portugal. “Uma minoria” já terá conseguido sair de Cabul com ajuda dos militares portugueses, apurou o Expresso.
Vinte homens, a maioria intérpretes, trabalharam diretamente com a força nacional destacada no quadro da NATO durante os 20 anos de presença no Afeganistão. Os restantes são a família nuclear de cada um: mulher (apenas uma, mesmo que tenha mais) e os filhos até aos 21 anos. Há mais de 70 crianças e jovens a resgatar.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.