A pandemia está a empurrar silenciosamente as mulheres para os seus papéis tradicionais: em casa, a cuidar dos filhos e dos mais velhos e, muitas vezes, sem emprego. O trabalho só aumentou, mas pelo mesmo caminho pode não andar a remuneração. Um estudo que relaciona a desigualdade de género com impactos socio-económicos nos 27 Estados-membros da União Europeia exibe em estatística o que já vinha a ser a perceção geral após um ano de pandemia. Em 21 países, foram as mulheres quem mais perdeu empregos e nesta lista Portugal surge em quinto lugar, a seguir a Espanha, Bulgária, Irlanda e Itália. Só em seis países houve mais homens a perder empregos: Grécia, Croácia, Roménia, Áustria, França e Luxemburgo.
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Mulheres foram quem mais emprego perdeu e quem mais trabalho ganhou com a pandemia. E as portuguesas estão entre as mais prejudicadas
Foram as mulheres quem mais perdeu empregos em 21 dos 27 países da União Europeia, mostra estudo que é apresentado esta sexta-feira. Com a pandemia, elas ficaram mais em casa para cuidar dos filhos e dos mais velhos, ficando com mais trabalho e menos remuneração