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Covid-19. Políticos vão estar no grupo prioritário para vacinar

Francisco Ramos, coordenador do grupo de trabalho responsável pela criação e operacionalização do plano de vacinação, faz o balanço de quase um mês, explica os critérios definidos, o que pode ser revisto — como é o caso da inclusão de responsáveis políticos nos grupos prioritários — e o caminho que ainda tem de ser percorrido. Antes do verão, diz, não é possível baixar a guarda.

A vacinação de profissionais e residentes nos lares vai ser acelerada e deve estar concluída já no próximo mês

No dia 27 de dezembro, milhares de profissionais da Saúde de cinco hospitais do país receberam a primeira das duas doses da vacina que, espera-se, porá fim à pandemia. Mas o processo de imunização da população será quase tão longo quanto a crise sanitária que o mundo vive desde o início de 2020. Em entrevista ao Expresso, Francisco Ramos, coordenador do grupo de trabalho responsável pela criação e operacionalização do plano de vacinação, faz o balanço de quase um mês, explica os critérios definidos, o que pode ser revisto — como é o caso da inclusão de responsáveis políticos nos grupos prioritários — e o caminho que ainda tem de ser percorrido. Antes do verão, diz, não é possível baixar a guarda.

Estamos a viver o pior momento da pandemia em casos, internamentos e óbitos. Quando é que a vacinação vai começar a ter impacto na redução de hospitalizações e mortes, por exemplo?

Não é possível dizê-lo com o mínimo de segurança. O que podemos dizer com certeza é que não será em tempo útil para ajudar nesta vaga. Nesta fase de janeiro/fevereiro o impacto será apenas residual. E até por isso decidimos acelerar a vacinação nos lares.