Esta terça-feira, o dispositivo de segurança no Campus da Justiça, em Lisboa, em redor do julgamento dos jiadistas da célula de Leyton não será tão musculado como a da última sexta-feira, quando arrancou o julgamento do alegado hacker Rui Pinto. O Expresso sabe que no Tribunal Judicial de Lisboa, os operacionais do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP) estarão a fazer segurança dentro e fora da sala do julgamento. Em relação às forças da PSP, o policiamento será discreto.
Lá dentro, numa sala pequena do piso 3 do tribunal, só dois dos oito membros da célula jiadista portuguesa acusados de três crimes terroristas irão depor perante o juiz Francisco António de Almeida Coimbra. São eles Rómulo Rodrigues da Costa, de 40 anos, e Cassimo Ture, de 45 anos. Os outros cinco (o irmão Sadjo Ture, Sandro Marques, Fábio Poças e os irmãos Celso e Edgar Rodrigues da Costa) foram dados como mortos ou desaparecidos em combate. E o oitavo elemento, e também o mais importante, Nero Saraiva, foi detido pelas forças curdas. Todos os seis serão declarados como contumazes pelo tribunal [pessoas que estão em parte incerta e são procuradas pelo sistema judicial], sendo por isso provável que o processo contra eles venha a ser a ser separado do de Rómulo Rodrigues da Costa e de Cassimo Ture.