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Covid-19. Portugal está a criar banco de soros hiperimunes

Plasma dos recuperados está a ser analisado para selecionar os que têm mais anticorpos. Terapêutica ainda está a ser estudada

Antes de serem publicados nas revistas científicas, os estudos são comumente revistos por cientistas pares cuja função é atestarem a qualidade da informação revelada e descobrir eventuais erros.
TIAGO MIRANDA

Uma equipa de cientistas do Instituto de Medicina Molecular (IMM) está a analisar amostras de plasma doado por doentes que recuperaram da covid-19 em Portugal para selecionar os que são hiperimunes, ou seja, que têm maior concentração de anticorpos e capacidade de neutralizar o vírus. As análises resultam de um protocolo com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). O objetivo é construir um banco de soros hiperimunes a nível nacional, ao qual os médicos possam vir a recorrer para fazer transfusões para doentes com covid, caso os ensaios clínicos internacionais que estão a estudar esta terapêutica experimental confirmem a sua eficácia no tratamento de alguns infetados.

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