Exclusivo

Sociedade

A dificuldade dos mais novos para dormir está a tirar o sono aos pais

Miúdos de todo o mundo andam com dificuldades em dormir. Em Portugal, as queixas já chegaram às consultas especializadas. Boa notícia: há solução. Mas exige um esforço de toda a família

Nos últimos tempos, é provável que tenha ouvido falar da febre dos puzzles e é quase impossível que lhe tenha escapado o momento em que meio mundo começou a fazer pão em casa. Fala-se menos do lado lunar das tendências domésticas desta quarentena. Como “a dança das camas”. Não conhece? É bom sinal. Na verdade, trata-se de uma expressão usada pela médica Célia Pinheiro, 47 anos, mãe de quatro crianças entre os três e os nove anos, para descrever como têm sido as madrugadas lá em casa desde que começou o período de confinamento.

Por volta das duas da manhã, Clara, de quatro anos, começa a gemer. Dá empurrões e pontapés durante uma boa meia hora. Não chega a despertar, mas acorda o irmão gémeo, Francisco, que aproveita para se refugiar junto do pai. Quando, por fim, a filha acalma, Célia vê o seu lugar na cama ocupado e acaba por pernoitar no quarto das crianças. E esta já é a parte II da saga do sono. A primeira começa depois do jantar, mesmo agora que reintroduziu o Melamil, um suplemento alimentar com melatonina que ajuda a reduzir o tempo para adormecer. “Entre história e leite e negociações e pedir isto e aquilo, não chego ao sofá antes das 23h15”, conta a especialista em medicina geral e familiar, que mantém o horário normal de trabalho. “O sono deles já está a interferir no nosso.”

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.