A manifestação da covid-19 nas crianças é genericamente benigna, mas o surgimento de alguns casos mais complexos tem levado pediatras de vários países, inclusive Portugal, a recorrerem à medicação experimental. Os Cuidados Intensivos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, no entanto, preferem não recorrer a fármacos sem indicações homologadas.
“A Pediatria elaborou um protocolo com a participação de infecciologistas pediátricos, pneumologistas e intensivistas para definir a linha orientadora de abordagem destes doentes. As dúvidas são mais do que as certezas, e a recomendação passa muitas vezes por julgar caso a caso e ponderar terapêutica dirigida se houver fatores de risco e gravidade, mas se surgir um caso com necessidade de cuidados intensivos a nossa opção será por não utilizar fármacos experimentais”, garantiu ao Expresso Francisco Abecasis, intensivista pediátrico do Santa Maria.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.