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Sociedade

Moita Flores investigado por corrupção

Ex-autarca de Santarém é suspeito de ter recebido €300 mil. Diz-se vítima de “espetáculo” montado pelo MP

O antigo PJ diz que recebeu o dinheiro como pagamento de uma dívida dos filhos
António Pedro Ferreira

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ) está a investigar um antigo camarada. Francisco Moita Flores, que foi inspetor desta polícia durante 12 anos, é arguido num processo de corrupção e prevaricação relacionado com factos ocorridos quando era presidente da Câmara Municipal de Santarém, eleito pelo PSD. O ex-polícia e ex-autarca, que também é escritor, guionista e comentador televisivo de casos de justiça, é acusado de ter sido corrompido com €300 mil para favorecer uma empresa — a ABB Construções — que recebeu uma indemnização de €1,8 milhões da câmara no negócio da construção de um parque de estacio­namento em Santarém.

Esta semana houve buscas da PJ e do Ministério Público (MP) na sede da Antinomia, a empresa de produção de vídeo que Moita Flores tinha com a mulher, a atriz Filomena Gonçalves. No final de 2019, o MP tinha feito buscas em Braga, na sede da Luságua, outra empresa do universo ABB.

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