O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, admitiu a hipótese de deslocalização de algumas aldeias do Mondego para evitar novas cheias. “Paulatinamente, aquelas aldeias vão ter de ir pensando em mudar de sítio”, declarou durante uma entrevista à RTP, na ressaca dos temporais Elsa e Fabien, que fizeram o leito do rio transbordar. As palavras causaram estranheza na população local e também entre especialistas ouvidos pelo Expresso.
“Surpreendeu-me essa referência”, diz Filipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, para quem a opção de “manter e erguer estruturas” que previnam as cheias “é absolutamente válida nas regiões baixas.” O mesmo raciocínio é seguido por Pedro Garrett, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
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