A juíza Marta Carvalho, do Tribunal de Aveiro, aceitou os pedidos para a prescrição de parte das penas de prisão aplicadas a Manuel Godinho e a mais três arguidos do processo "Face Oculta".
O ex-sucateiro Manuel Godinho e o seu sobrinho Hugo Godinho escapam para já à prisão, visto que não serão emitidos mandados de cumprimento de pena – as penas relativas aos crimes restantes são inferiores a cinco anos, sendo por isso possível a suspensão de pena. Terá de ser aberta nova audiência de julgamento pelo tribunal de primeira instância para determinação do novo cúmulo jurídico.
Manuel Godinho, ex-sucateiro, viu prescrever um crime de corrupção ativa para ato lícito, um crime de falsificação de notação técnica, um crime de tráfico de influência e um crime de corrupção ativa para setor privado. Hugo Godinho, viu prescrito um crime de perturbação de arrematação.
Domingos Paiva Nunes, ex-administrador da EDP Imobiliária, conseguiu a prescrição de um crime de corrupção para o setor privado, enquanto que Afonso Costa, ex-funcionário da Lisnave, conseguiu a prescrição de um crime de corrupção passiva para o setor privado.