SIM O regime de prestação de serviços, pago à hora e sem vínculo à unidade local de saúde (ULS), desarticula os cuidados e deve ser desincentivado. Quem trabalha ‘à tarefa’ cumpre turnos, mas não participa em reuniões de serviço, não discute casos clínicos, não atualiza protocolos, nem contribui para a formação de médicos internos ou para a investigação. A médio e longo prazo, isto fragiliza a qualidade clínica e a cultura de exigência. Para o doente, é preferível ser tratado por um médico integrado no Serviço, que conhece os processos, assume corresponsabilidade e trabalha articulado com a equipa. A qualidade dos cuidados deve ser a principal razão para esta mudança de política.