SIM As hipóteses de os europeus terem assento nas negociações sobre a guerra russo-ucraniana são inexistentes. Espantou-me, recentemente, a resposta de Kaja Kallas, vice-presidente da Comissão Europeia, ao já infame discurso do vice-presidente americano, J. D. Vance, na conferência de segurança de Munique. Kallas disse parecer-lhe que os Estados Unidos procuravam “arranjar uma luta connosco, e nós não queremos uma luta com os nossos amigos”. Que a chefe da política externa da União Europeia continue a referir-se a Washington como um “amigo” revela quão inconscientes estão os dirigentes da UE em relação ao que se passa nos Estados Unidos.
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Uma paz sem envolvimento dos europeus seria uma paz fugaz
Trump e Putin parecem ter ideias convergentes para resolver a guerra ao fim de três anos. Ucranianos e aliados ocidentais não foram convocados