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Partir a loiça toda: história e imagens da Viúva Lamego, icónica marca nacional

São 175 anos a forrar as nossas casas e obras públicas como as estações de Metro em Lisboa, quase outro tanto a apoiar artistas e artesãos na arte do azulejo e da cerâmica. A Viúva Lamego é das mais distintivas imagens do ‘made in Portugal’

D.R.

As paredes são um arco-íris de pequenos quadrados de cerâmica, é o recanto da inovação e do desenvolvimento, a que chamam “a biblioteca das cores”, parece um ateliê solarengo de artista. “São 72 as cores, mesmo um pantone mais específico, é possível aqui”, explica Catarina Morais Cardoso, diretora de marketing da Viúva Lamego, numa curta visita à fábrica-ateliê, em Sintra. Aqui guardam as fórmulas de todos os tons alguma vez criados na produção de azulejos, de todas as tintas e de todos os vidrados. “O que nos distingue é sermos uma fábrica muito ligada à inovação e à arte”, comenta orgulhosamente. “São os artistas que nos desafiam a desenvolver novas técnicas, ainda que fiéis aos processos artesanais, que é o que muitos procuram, somos, ao mesmo tempo, um grande ateliê e uma grande fábrica onde se podem fazer projetos, peças e cores à medida ou a par das tendências.”