John Williams, compositor e autor norte-americano das bandas sonoras mais icónicas do cinema de Hollywood, cedo deu a entender que a sua música tanto cabe na elite como nas massas. Tocou com orquestra para uma plateia cheia de sabres de luz. Tornou-se o homem a quem todos recorreram em televisão, do drama à comédia. Encantou-se pelo jazz em miúdo, tornou-se obcecado pelo piano por causa do pai e catapultou-se para o Olimpo da sétima arte quando conheceu um tal de Steven Spielberg em 1974, e juntos trabalharam em “The Sugarland Express” (“Asfalto Quente”), o primeiro filme a sério do autor de “E.T.: O Extra-Terrestre”, “Tubarão” ou “Parque Jurássico”. John Williams transformou-se numa figura pop, atingiu o mesmo patamar dos filmes musicados por si. A Disney+ lança agora o documentário “Music by John Williams”, homenagem correta, mas demasiado formal, em jeito de revisão de carreira que peca por ir pouco a fundo no trabalho por detrás do génio.
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Televisão: A história e o legado de John Williams, um compositor maior do que o cinema
“A Lista de Schindler”, “E.T.”, “Tubarão”: é difícil escolher um clássico de Hollywood que não tenha tido a batuta de John Williams. “A Música de John Williams”, um filme sobre o seu legado, chega agora à Disney+