Os dois primeiros episódios da nova temporada de “Industry” já deixavam antever que algo mudara na escrita, realização e cinematografia, que a série crescera, que amadurecera como os seus protagonistas: os jovens que seguimos desde o primeiro dia na Pierpoint & Co, banco de investimento fictício no mesmo campeonato da Goldman Sachs. É, no entanto, ao terceiro episódio — disponível a partir de 26 de agosto na Max, a antiga HBO — que as insistentes comparações a “Succession” começam a ressoar. O enredo desenvolve-se para lá dos escritórios envidraçados do mundo da alta finança de Londres, onde quase tudo acontecia nas duas temporadas anteriores. Os ex-estagiários viajam em jatos privados para conferências ao estilo de Davos. Há alianças para estabelecer, investidores para seduzir e vinganças para servir. Também o elenco recebeu um upgrade, com as entradas de Kit Harington (Jon Snow em “A Guerra dos Tronos”) para interpretar o CEO imberbe de uma startup de energias renováveis com que pensa “salvar o mundo” e da brilhante Sarah Goldberg (de “Barry”) no papel de Petra Koenig, responsável por um fundo de investimento. Em “Succession”, ambos seriam personagens secundárias de primeira. A mudança de horário para as 21h de domingo (nos EUA) não passou despercebida.
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Televisão: “Industry”, a melhor série que ninguém via vai ser aquela de que toda a gente fala
Sexo, drogas e alta finança na grande cidade. À terceira temporada, a série “Industry” é a nova grande aposta da Max