De repente, o Met deu um salto. Não me refiro à aposta na ópera contemporânea — quatro das seis novas produções desta temporada —, mas à sucessão de reposições com elencos invulgarmente bons: “Turandot”, “Forza”, “Roméo et Juliette” (e vêm aí ainda “La rondine” e “Madama Butterfly”). Prova-se uma vez mais que, na ópera, o canto é quem mais ordena.
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Música: “La Forza del Destino” de Verdi num ‘subway’ de Nova Iorque
No passado dia 9, pudemos assistir na Gulbenkian, em direto do Met, a nova produção de “La Forza del Destino”, estreada em 1862 em São Petersburgo e porventura a mais complexa (e inverosímil?) ópera de Verdi. O polaco Mariusz Trelinski carregou na incredibilidade, atualizando a ação e situando o desfecho numa estação bombardeada do ‘subway’ de Nova Iorque