É sabido que a música barroca e o jazz são parentes próximos, separados por 300 anos. A improvisação corre pelas veias musicais de ambos, e o scatting jazzístico é coloratura por outros meios. A mezzo-soprano americana Joyce DiDonato celebrizou-se como grande intérprete do barroco — Handel, em especial — mas também do repertório contemporâneo (como provou na protagonista de “Dead Man Walking”, de Jake Heggie, que abriu a temporada do Met).
Exclusivo
Música: Joyce DiDonato na Gulbenkian, do barroco ao jazz
Pensado para ser eficaz, o concerto “Songplay”, de Joyce DiDonato, no passado dia 11 na Gulbenkian, soou a postiço. Mesmo assim, tal como Piaf, o crítico Jorge Calado nada lamenta