É já na próxima quinta-feira que o festival Super Bock Super Rock regressa ao Meco, depois de quatro anos de intervalo — em 2020 e 2021 não se realizou por causa da pandemia, no ano passado voltou ao Parque das Nações, em Lisboa, devido ao risco de incêndio — para uma edição eclética que ficará marcada pela estreia em Portugal do histórico coletivo de hip-hop Wu-Tang Clan (na foto). Provavelmente, o nome que está a gerar mais expectativas de todo o cartaz, o grupo do qual fazem parte nomes tão influentes quanto RZA, Ghostface Killah, Method Man ou Raekwon, sobe ao palco no dia 14, o mesmo em que atuam os ingleses The 1975, Nile Rodgers e os seus Chic, Caroline Polachek (ex-vocalista dos Chairlift) ou Sam The Kid, que leva consigo uma orquestra e os seus Orelha Negra.
Antes, no primeiro dia, o festival tem como cabeças de cartaz os norte-americanos Offspring, que regressam a solo português para recordar sucessos como ‘Come Out and Play’, ‘Pretty Fly (for a White Guy)’ ou ‘Self Esteem’. Ainda na quinta-feira, a Herdade do Cabeço da Flauta recebe os escoceses Franz Ferdinand, Father John Misty e Róisín Murphy, ambos com nova música para apresentar, um concerto especial de Legendary Tigerman — durante o qual o músico mostrará em primeira mão, e com vários convidados, as canções de “Zeitgeist”, o vindouro novo álbum — e atuações DJ de 2ManyDJs e James Murphy, dos LCD Soundsystem. No diz 15, o festival encerra com um cartaz encimado por Steve Lacy, que no ano passado, emancipado da sua banda, The Internet, andou nas bocas do mundo com a canção ‘Bad Habit’ e o álbum “Gemini Rights”. Além do músico norte-americano, atuam o produtor e DJ Kaytranada, que este ano editou o álbum “Kaytraminé” a meias com o rapper Aminé, o austríaco Parov Stelar e os portugueses Tomás Wallenstein, Surma, Chico da Tina e Moullinex com GPU Pani.