As cidades não se compreendem sem a pessoa humana, que é o seu centro e a sua razão de ser. É isso que, desde logo, nos diz a etimologia latina da palavra cidade que tanto pode ser uma evolução do termo civis, e neste caso seria uma referência à condição de cidadão, como pode derivar de cives, descrevendo, por metonímia, um aglomerado de habitações. Quer na descrição da cidade como espaço físico, quer na sua definição social e política, a pessoa humana representa a chave. E esse que é um requisito para a compreensão da origem do fenómeno urbano constitui certamente também uma premissa necessária para pensar o seu futuro. Na verdade, caminhar ao encontro das cidades futuras será necessariamente caminhar em direção a uma ideia de Humanidade.
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