Quando falamos em chocolate, é provável que pensemos na sua forma sólida, em barras ou bombons, mas a história desta “felicidade simples, amarga, doce, viva” — como escreve Joanne Harris, autora de “Chocolate” — conta-se mais por goles do que por trincas. E para a contar do início, precisamos de recuar milhares de anos. As primeiras civilizações da região da Mesoamérica — que hoje equivale a partes do México, Belize, Guatemala, Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica — cultivavam o cacau, cujas favas moíam e misturavam com água, farinha de milho e pimenta. A mistura era derramada entre dois recipientes até formar espuma e depois servida fria. A palavra asteca para esta bebida era xocolatl, que se traduz para “água amarga”.
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Chocolate quente: segredos e receitas de uma tentação em estado líquido
Da bebida amarga que abençoava cerimónias religiosas para o conforto doce e quente de cafés e mesas de cabeceira, o chocolate passou por séculos de história e inovação até satisfazer a gula do comum mortal. No Inverno, bebemo-lo quente