Quando a Cimeira dos Patriotas Europeus acabou, este sábado, em Madrid, o chão do enorme auditório de um hotel nos arredores da capital espanhola — onde se juntaram cerca de duas mil pessoas para ouvir os principais líderes da direita radical europeia —, estava cheio de pequenas bandeiras nacionais: de Espanha, Portugal, Áustria, Polónia, França, Itália, Grécia… mas nenhuma da União Europeia. No palco, tinham acabado de desfilar as principais vozes do populismo continental como Viktor Órban, o primeiro-ministro da Hungria; a francesa Marine Le Pen; o italiano Matteo Salvini; o espanhol Santiago Abascal; o neerlandês Geert Wilders; o ex-primeiro-ministro checo Andrej Babis, ou o português André Ventura, para defenderem a “Europa das Nações” e louvar a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, como sinal de “esperança”.
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“Fazer a Europa Grande Outra Vez”: direita radical reúne-se para elogiar Trump como “acelerador da história” e impedir “utopia satânica”
Os chefes de 12 partidos dos Patriotas Europeus reuniram-se em Madrid para projetar a vitória de Trump no continente. Órban apresentou a Hungria iliberal como um “laboratório”. André Ventura falou em espanhol ao lado de Le Pen, Abascal, Salvini, Gilders, e Babis, a elite da direita radical europeia