Mariana Mortágua, 36 anos, apresenta esta segunda-feira às 10h30 a sua candidatura à liderança do Bloco de Esquerda. Mortágua está no parlamento desde 2013 (entrou em substituição de Ana Drago), tem sido desde então uma presença constante nas comissões parlamentares de inquérito à banca e nas discussões do Orçamento do Estado.
A sua candidatura à liderança surge na sequência da decisão de Catarina Martins abandonar a coordenação do partido.
A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda reuniu este domingo, em Lisboa, para fazer um balanço do seu mandato, que termina com a realização da XIII Convenção Nacional do partido, agendada para 27 e 28 de maio, e tem como mote “Levar o país a sério”.
Termina esta segunda-feira as 17h, o prazo de entrega das moções de orientação à Comissão Organizadora da Convenção.
Críticos apresentam moção
Para as 15h está prevista a apresentação da moção “Um Bloco plural para uma Alternativa de Esquerda – um desafio que podemos vencer!”. Este grupo de militantes ligados à moção E, dos quais os mais conhecidos são o capitão de Abril e ex-deputado da UDP, Mário Tomé, e os ex-deputados do Bloco Carlos Matias e Pedro Soares, dão uma conferência de imprensa na sede do partido em Lisboa, local onde se realiza a conferência de imprensa da economista Mariana Mortágua da parte da manhã.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião deste domingo da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins disse que o lema Levar o país a sério, "indica duas prioridades do BE: por um lado sinalizar a exigência republicana de uma democracia que responde com transparência e com verdade ao país, por outro lado sinalizar a também absoluta necessidade que existe hoje de ouvir o país, de ouvir as reivindicações das crescentes mobilizações e dar resposta a quem trabalha e a quem exige uma alternativa política".
Para Catarina Martins, a próxima Convenção Nacional do Bloco vai refletir o “novo ciclo político e a absoluta incapacidade de a maioria absoluta, e a necessidade de construir uma política económica e social alternativa à que temos tido”