Por entre a pressão pública sobre os encerramentos nas urgências hospitalares, o Governo não foi esta tarde ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, dizer ao país “que o trabalho está cumprido”. Não está, admitiu a ministra da Saúde, a falar sobre o plano de emergência que dominou a campanha eleitoral com que Luís Montenegro chegou a primeiro-ministro.
Mas tanto Ana Paula Martins como o chefe de Governo tiveram de se justificar perante o Presidente da República e garantir que as promessas “estão a ser cumpridas”. As que ainda não estão precisam de mais do que quatro meses de governação. “Dêem-nos tempo”, pediu a ministra, “dêem-nos tempo para fazermos o resto”. “O legado [do PS] era muitíssimo mau”, acrescentou Montenegro.