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E ao 10.º dia, mínimos olímpicos na campanha PS, IRS foi suficiente: "Não estamos a pensar em eleições antecipadas"

Pedro Nuno Santos projetou a vitória esta quarta-feira do PS na questão do IRS para a discussão do próximo Orçamento do Estado. Este, disse, já está a ser feito e “comprometido” sem que o Governo queira falar com o PS. De crises políticas, porém, não quer nem ouvir falar: “Não estamos a pensar em eleições antecipadas”

TIAGO MIRANDA

Tendo acordado em Trás-os Montes (Bragança), e por lhe ter sido marcada uma entrevista televisiva à noite em Lisboa, o dia de campanha de Marta Temido foi reduzido a mínimos olímpicos. Três iniciativas de manhã - sendo duas de “contactos” em ruas de Bragança e de Vila Real onde os eleitores primaram por uma quase total ausência - e estava encerrada a jornada, ainda antes do almoço. Apressadamente, a candidata rumou ao Porto para apanhar um avião para Lisboa, enquanto os jornalistas se dirigiram para Coimbra (o dia vai começar esta quinta-feira na Figueira da Foz).

O que se passou aconteceu de facto em Lisboa, com a comissão parlamentar de Orçamento e Finanças a aprovar a proposta do PS sobre o IRS e a chumbar a da AD. Em Bragança, no final de uma arruada, Pedro Nuno Santos desmentiu categoricamente ter havido qualquer conversa com o Chega para se chegar à aprovação do articulado do PS. "Nós não falamos com o Chega. O PS é o partido mais distante do Chega”, assegurou.