O ‘namoro’ entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, não começou agora. Mas, a poucos dias das eleições europeias, que decorrem entre 6 e 9 de junho, aumentou a especulação sobre o flirt. Há ainda muitas dúvidas sobre eventuais alianças no futuro Parlamento Europeu (PE) e uma certeza, a avaliar pelas sondagens: virará à direita. A grande questão, que só será respondida depois de contados os votos, é a extensão dessa viragem e, de caminho, a influência que terá na legislação europeia.
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Von der Leyen e Le Pen andam a cortejar Meloni: quem levará a melhor? Ursula será reeleita? E haverá um supergrupo de extrema-direita?
Por razões distintas, a primeira-ministra italiana tem sido cobiçada pela presidente da Comissão Europeia e pela eterna aspirante à presidência francesa. Ursula procura a reeleição, mas caminha sobre gelo fino – e os socialistas já deram o alerta. Le Pen continua a sonhar com o Eliseu, mas antes propõe uma fusão entre os dois grupos mais à direita no Parlamento Europeu. Outras frentes de instabilidade: os liberais à beira da fragmentação e Orbán à procura de lugar para se sentar