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Europeias 2024

No regresso ao Alentejo perdido, CDU joga ao ataque e nem Governo e Presidente escapam às críticas

No regresso ao Alentejo onde deixou de eleger deputados, a CDU jogou ao ataque. PS, AD, IL e Chega constaram do rol de críticas e nem mesmo o Governo ou o Presidente saíram ilesos

Jantar comício com João Oliveira e Paulo Raimundo em Melides.
Ana Baiao

Foi a primeira prova de vida em Beja depois das desastrosas legislativas e Paulo Raimundo não faltou à chamada. O secretário-geral surgiu pela segunda vez na campanha comunista, lado a lado com João Oliveira, mas também com João Dias, o deputado perdido em março, quando o outrora bastião comunista virou à direita.

“Nem o calor nos afasta”, foram gracejando os que subiram ao palco quando os termómetros no Jardim Público marcavam os 36ºC. Mas se é verdade que eram cerca de cem os que por ali se reuniram apesar do calor opressivo, também é verdade que eram metade dos que na noite anterior tinham acorrido ao comício de Aveiro. E têm sido sempre assim os últimos eventos do partido no distrito que agora divide os três lugares da Assembleia da República entre PS, PSD e Chega.

Ainda assim, o secretário-geral não desanima e está convicto de que vai ser possível construir um bom resultado, “conversa a conversa, contacto a contacto, voto a voto, deputado a deputado”. “Vão ser muitos aqueles que vão votar na CDU pela primeira vez e também muitos aqueles que vão regressar ao voto na CDU”, afirma. “Há espaço para crescer. Há centenas e há milhares disponíveis para nos ouvir”.