Ursula von der Leyen é presidente da Comissão Europeia e recandidata ao cargo. Giorgia Meloni é primeira-ministra e cabeça de lista do partido Irmãos de Itália (FdI) às eleições europeias de junho. Marine Le Pen é a ‘eterna’ candidata à presidência francesa. E Marion Maréchal é, além de sobrinha de Le Pen, cabeça de lista às europeias pelo Reconquista, o partido do antigo candidato presidencial Éric Zemmour. Com alguns pontos de contacto e noutros a puxarem para lados opostos, estas quatro mulheres definem tendências nas eleições do próximo mês para o Parlamento Europeu.
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Alianças estratégicas e desavenças familiares: Von der Leyen, Meloni, Le Pen e Maréchal são “a síntese de uma era defeituosa na UE”
A presidente da Comissão Europeia aproxima-se da primeira-ministra italiana porque sabe que precisa do seu apoio para conseguir um segundo mandato. A líder de facto da extrema-direita francesa acusa-as de conluio, enquanto uma outra Le Pen, há muito desavinda com a tia, se aproxima de Meloni. “Na sua demanda pela sobrevivência política, o PPE parece disposto a fazer alianças mesmo nos cantos mais obscuros”, diz ao Expresso um professor do King’s College de Londres