A vulnerabilidade do Parlamento Europeu (PE) à influência extracomunitária não é nova. Ainda está fresco na memória o escândalo Catargate, em que funcionários do PE, lobistas e familiares terão sido instrumentalizados pelos Governos do Catar, Marrocos e Mauritânia. As suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais e crime organizado, ainda em investigação, já levaram à apreensão de €1,5 milhões em dinheiro vivo, ao confisco de computadores e telemóveis e à acusação de quatro pessoas, incluindo Eva Kaili, então vice-presidente do PE, presa em dezembro de 2022.
Exclusivo
União Europeia: China e Rússia não querem o mesmo de Bruxelas
É preciso distinguir entre o soft power da China e o hard power da Rússia, defende investigadora. E regulamentar o lóbi