A promessa de André Ventura de um governo-sombra surgiu logo depois das eleições legislativas, mas só foi conhecido na semana passada. Desde maio, o presidente do Chega foi acumulando ainda mais responsabilidades e dossiers, incluindo uma candidatura presidencial que disse não desejar. Com quase todos os deputados e assessores envolvidos em disputas autárquicas, com o difícil período de negociações do Orçamento do Estado e ainda uma comissão de inquérito potestativa aos incêndios, Ventura decidiu apresentar o prometido governo-sombra, que servirá a estratégia de mostrar que o partido cresceu também em protagonistas e com isso ganhar espaço além do próprio Ventura. Mas ainda não se sabe como vai funcionar.
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Governo-sombra do Chega sem estrutura e sem reuniões marcadas
André Ventura anunciou ministros-sombra, mas ninguém sabe como vai funcionar