Unida nos ataques à direita e no combate ao voto útil, a esquerda deseja crescer no seu conjunto, mas, ao mesmo tempo, cada partido quer o melhor resultado para si, e por isso tem de convencer o eleitorado de que merece mais o voto do que as restantes opções à esquerda. Assim vai crescendo o “fogo amigo”, embora o inimigo comum — a direita e a extrema-direita — continue no centro dos ataques, lutando pelo cenário ideal de retirar votos à AD, IL e Chega, em vez de apenas trocar votos entre si.
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Concorrência à esquerda: Livre, Bloco e CDU querem crescer juntos, mas cada um por si
BE, PCP e Livre querem uma maioria de esquerda, mas ninguém quer perder votos para os vizinhos de hemiciclo