Vestiu o fato de líder partidário no início do discurso, mas rapidamente Luís Montenegro trocou por outro, mais confortável e que há muito escapava ao PSD. Foi o primeiro-ministro que respondeu ao líder do maior partido da oposição, que disseque este é um Governo cada vez mais isolado. Montenegro puxou dos galões, desfiou as medidas destes seis meses de governação que - “não são powerpoints inconsequentes” - para chegar aonde queria.
“Ainda dizem que estamos isolados?! Não, não estamos isolados, estamos cada vez mais próximos dos que interessam, que são os portugueses”, atirou do alto do palco do 42º Congresso do PSD, que decorre este fim-de-semana. O ambiente na sala do Fórum Braga ouviu com atenção e aplaudiu, mas longe do entusiasmado que seria de esperar num partido que celebra o regresso ao poder ao fim de quase uma década.