Pelo meio do drama orçamental, houve espaço esta semana para três potenciais candidatos à Presidência da República ganharem embalo com intervenções públicas, pela alimentação de tabus, ou pela intervenção de líderes partidários e ainda surgir mais um. O social-democrata Luís Marques Mendes foi o que ganhou mais espaço quando ouviu Luís Montenegro dizer, na SIC, que o comentador “é um dos que encaixam melhor no perfil” que ele traçou para Belém na sua moção ao Congresso. Mas o foco esteve apontado, sobretudo, para dois nomes que têm em comum o facto de liderarem instituições cujos cargos serão reapreciados pelo Governo nos próximos meses: o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, e o almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA).
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Centeno e Gouveia e Melo: como eles alimentam dois tabus presidenciais à espera do Governo
O governador e o almirante estão ambos condicionados nas ambições presidenciais por cargos de nomeação governamental. Centeno sabe que não será reconduzido, mas diz estar a trabalhar para mais um mandato. Presidente e Governo querem reconduzir Gouveia e Melo, mas o almirante diz que já tem uma decisão na cabeça