Irredutíveis, até ver. Sentados entre os senadores do regime durante quatro horas e meia, à volta da mesa do Conselho de Estado presidido pelo Presidente da República, os três homens de quem depende a viabilização do Orçamento para 2025 entraram como saíram: com as mesmas posições tornadas públicas ao longo da última semana, apurou o Expresso. Nem o primeiro-ministro Luís Montenegro revelou qual é a proposta “irrecusável” que vai apresentar ao PS esta quinta-feira; nem Pedro Nuno Santos saiu do discurso das linhas vermelhas do IRS Jovem e do IRC; nem André Ventura disse que o Chega daria a mão ao Governo se os sociais-democratas continuarem a negociar com os socialistas.
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Conselheiros querem Orçamento, Marcelo insiste em entendimento, mas Pedro Nuno e Ventura mantêm posições
Conselho de Estado esteve reunido durante mais de quatro horas. Antes, o Presidente tentou tirar pressão. No fim, houve um comunicado lacónico. Mas dentro da reunião aumentou a pressão para a aprovação do Orçamento do Estado