O BE assumiu, no início de janeiro, que queria um acordo com o PS assente em áreas como a habitação, a saúde ou a educação. Desde aí, Mariana Mortágua foi definindo os termos para uma nova ‘geringonça’: um acordo escrito, com “metas” e para os quatro anos de legislatura. “Caso contrário, é uma conversa que pode ser ou não cumprida”. Sem resposta do PS e apesar das sondagens apontarem em sentido contrário, Mariana Mortágua mantém a “convicção” de que será a esquerda a formar governo. De resto, o BE recusa viabilizar qualquer solução de direita quer na República, nos Açores ou na Madeira.