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Política

Entre o fim da “Lei Cristas” e um Serviço Nacional de Cuidados, o programa do Bloco contra os planos A e B de António Costa

Começa com uma advertência sobre as intenções do primeiro-ministro: uma maioria absoluta e, na ausência desta, “um bloco central, formal ou informal”. Por isso, o programa para as eleições de 30 de janeiro desfia uma série de críticas à governação PSD/CDS que os bloquistas ajudaram a travar, mas também não poupa o PS por este se ter aliado à direita

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

“António Costa estará disponível a sentar-se à mesa com Rui Rio para entendimentos cujas consequências na vida das pessoas só depois de janeiro se poderão conhecer.” O programa com que o Bloco de Esquerda se apresenta às eleições legislativas de 30 de janeiro arranca e detém-se longamente, nas suas quase 200 páginas, num ataque cerrado quer ao PS, parceiro maioritário da geringonça nos últimos seis anos, quer ao PSD, cujo afastamento do poder foi central para o entendimento à esquerda mas que poderá agora regressar por via de uma votação maioritária ou de uma nova correlação de forças ao centro.