Em reação à vitória de Rui Rio nas eleições internas do PSD, André Ventura que disse “hoje deve ser um dia muito feliz para António Costa”, talvez “o dia mais feliz da sua carreira política”. Após a pausa do jantar, à entrada para o Congresso do Chega, que decorre em Viseu, Ventura acrescentou que “Rio era o candidato que [o secretário-geral] do PS preferia”, pelo que “estamos mais próximos de um bloco central”.
Para o Chega era “completamente indiferente” ganhar Rio ou Paulo Rangel, assegurou. “Era a escolha entre o mau e o menos mau”, afirmou, “e o país não está certamente melhor”.
Rio, que este sábado viu revalidada a sua liderança no PSD, é, segundo Ventura, “um líder de mãos dadas com António Costa”, estando à frente do que o presidente do Chega voltou a chamar “o PS2”.
Se o seu partido vier a ser chamado para uma solução governativa com o PSD e recusar, Ventura rejeita que “o ónus da ingovernabilidade” seja do Chega. “Tal como nos Açores, estabelecemos as nossas condições. Elas continuam em cima da mesa”, referiu.