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“Não houve uma palavra de reconhecimento por parte dos meus críticos internos”

Francisco Rodrigues dos Santos, Presidente do CDS, afirmou em entrevista ao Expresso que o partido não está a desaparecer: "tivemos mais autarcas eleitos que há quatro anos"

O líder do CDS fotografado pelo Expresso esta quarta-feira, em Alfama, no dia em que fez 33 anos

No seu dia de aniversário, a 29 de setembro, esta quarta-feira, Francisco Rodrigues dos Santos quis ser entrevistado pelo Expresso num restaurante com uma vista fabulosa sobre Lisboa, como símbolo da vitória da coligação liderada por Carlos Moedas sobre o PS. Ao fazer 33 anos, celebra a “duplicação” de câmaras em coligação com o PSD. Mas nega que precise te uma barriga de aluguer. “Claro que o CDS tem viabilidade sozinho”, afirma.

Diz que o CDS cumpriu todos os objetivos nas autárquicas e fez um discurso triunfal. Quando tem nas mãos um partido a desaparecer, parece desfasado da realidade?
Ter nas mãos um partido a desaparecer é uma consideração sua. Não é isso que noto. O CDS está no Governo dos Açores, já estava na Madeira. Nas presidenciais apoiámos o candidato da nossa família política que venceu à primeira volta, e nas autárquicas crescemos: tivemos mais autarcas eleitos que há quatro anos, o que desmonta a teoria de que o partido está a desaparecer. Pelo contrário. Está a ter mais influência na governação das regiões autónomas e no poder local a nossa representação dilatou-se. A representação territorial do CDS é muito maior do que era.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.