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MNE classifica como “ridícula” notícia sobre “despesas supérfluas” da presidência da UE e garante redução de gastos

Augusto Santos Silva justifica centro de imprensa ‘fantasma’ com a necessidade de se preparar um “cenário híbrido”, com reuniões presenciais e virtuais. As despesas com vinho, camisas e fatos são explicadas pela promoção da marca portuguesa e pelo caráter institucional do semestre. PAN, Chega e Poiares Maduro pedem explicações ao Governo

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Augusto Santos Silva considera “ridícula” a notícia avançada na quinta-feira pelo jornal “Politico” que dava conta de “despesas supérfluas e contratos de patrocínio” realizados no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (PPUE). Em conversa telefónica com o Expresso, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que “evidentemente a presidência portuguesa teve de ser preparada para os dois cenários”: um com eventos maioritariamente presenciais e um “cenário híbrido em que a eventos presenciais se somassem eventos virtuais”.

“Este cenário híbrido significa um acréscimo de custos porque as instalações têm de ser redesenhadas por causa das regras sanitárias. Foi preciso investir mais em equipamentos de comunicações e de informática, em sistemas de segurança informática, etc.”, acrescenta o governante. Segundo o “Politico”, a PPUE está a ter “um conjunto de despesas significativas com eventos que, devido à crise sanitária, estão a ocorrer maioritariamente por via eletrónica”.