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São Bento iam chegando muitos. Os mais próximos, os assessores, as secretárias, os ministros, os amigos. Todos choravam. Um secretário de Estado entrou a correr e perguntou: “É verdade? É verdade?”
Na noite de 4 de dezembro de 1980, a morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro abriu uma crise política, em vésperas de presidenciais. E deixou a AD à procura de um sucessor. Este é o relato desses dias, que desafia as memórias de quem os viveu e onde se percebe como foi construída a sucessão de um dos políticos mais carismáticos do século XX
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São Bento iam chegando muitos. Os mais próximos, os assessores, as secretárias, os ministros, os amigos. Todos choravam. Um secretário de Estado entrou a correr e perguntou: “É verdade? É verdade?”