Quando o debate desta quarta-feira, o primeiro do novo formato que veio substituir os quinzenais, começou, faltavam sensivelmente 24 horas para o momento em que a proposta de Orçamento do Estado será aprovada em Conselho de Ministros. Nesta reta final, a esquerda desdobra-se em reuniões e continua sem falar em acordo; mas o primeiro-ministro foi ao debate mostrar-se otimista - mesmo que admita que 24 horas “não vão mudar o mundo” - e referir sinais de “cooperação” do PCP. Tudo enquanto fazia por esvaziar a polémica da semana: a substituição de Vítor Caldeira à frente do Tribunal de Contas.
Exclusivo
“24 horas não vão mudar o mundo.” Mas podem servir para aprovar um Orçamento e… matar uma polémica?
Num tom de "entusiasmo" sobre as negociações com o PCP, António Costa disse estar, a 24 horas da aprovação da primeira proposta de Orçamento, com "esperança" num entendimento. No primeiro debate em formato bimensal, Rui Rio puxou pelas falhas na Saúde e foi o resto da oposição que carregou na polémica da semana: a substituição do presidente do Tribunal de Contas