“O Novo Banco não é público e o Estado não o gere, nem o supervisiona, nem audita as contas”. Ia o debate quinzenal desta quarta-feira praticamente a meio quando António Costa respondeu assim a Rui Rio, que lançava pergunta atrás de pergunta sobre o dossiê que mais queima nesta altura: o do Novo Banco. E a frase do primeiro-ministro poderia resumir, em boa parte, o que foi a linha de argumentação do Governo: as responsabilidades foram atiradas para o Fundo de Resolução, para as auditoras e para o Banco Central Europeu, e o Executivo até partilhou de alguns dos lamentos dos restantes partidos.
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O dia em que todos atiraram ao Governo sobre o Novo Banco (e Costa tentou desviar-se das balas)
“O Governo conferiu a fatura que lhe foi apresentada? Há ou não calotes?”. A pergunta foi feita por Rio e repetida, com variações, noutras bancadas. A resposta estará com os auditores, o Fundo de Resolução ou com o Banco Central Europeu, mas não com o Governo, respondeu Costa - que espera ter "saúde" para chegar a ver a banca a pagar a fatura