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Política

Ana Gomes: “O PS devia ter um candidato a Belém”

Ana Gomes vê em Sampaio da Nóvoa “alguém com perfil”. Nóvoa, “nesta fase”, não fala de presidenciais

Tiago Miranda

Enquanto Marcelo Rebelo de Sousa confessa estar “a carregar baterias” quando lhe perguntam sobre a recandidatura a Belém (a frase é do próprio, esta semana, em Moçambique), a esquerda vai fazendo contas de bastidores sobre como gerir o confronto com o Presidente da República (PR) que veio da direita e que as sondagens confirmam popularmente estratosférico. António Costa ainda não assumiu o que lhe vai na alma: se apoia expressamente a recandidatura de Marcelo, se apresenta um candidato alternativo, ou se não apoia ninguém, o que se traduziria num alinhamento implícito com o atual PR. Mas já foi escrito e nunca desmentido que o primeiro-ministro e líder socialista prefere a terceira hipótese, a única, aliás, que o livraria de uma esperada derrota. O que não é certo é que, a confirmar-se, esta predileção de Costa não esbarre de frente com a ala mais à esquerda do partido.

“Qualquer reflexão que faça sobre presidenciais tem de ser em primeiro lugar nos órgãos do partido de que faço parte. Faço parte do Secretariado Nacional e é lá em primeiro lugar que faço essa reflexão”, afirma Pedro Nuno Santos (ver pág. 8), o rosto do lado esquerdo do Partido Socialista, assumido no último Congresso e desde aí muito ativo na consolidação do seu espaço e das suas tropas. Mas há deste lado da barricada quem, desde já, se mostre mais afoito em defesa de um não alinhamento do partido com Marcelo Rebelo de Sousa.

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