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Costa acredita que vai ganhar a guerra das centésimas pelos fundos europeus

Ministro do Planeamento diz ser possível evitar o corte de 7% nos fundos prevista na proposta da comissão. PM recebeu conforto em Praga pela moderação da nova posição portuguesa que permite anular aqueles cortes, mas não será uma negociação garantida com os países ricos

ARIS OIKONOMOU/Getty

Depois da tomada de posição conjunta de 16 países da União Europeia contra a possibilidade de cortes nos fundos de coesão no próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP), o Governo português acredita que está condenada a proposta apresentada pela Finlândia, que atualmente assegura a presidência rotativa do Conselho Europeu, e que há boas hipóteses de a discussão se aproximar da posição que tem sido defendida por Lisboa.

“Não só acredito na manutenção do valor de 1,16% como acho que é o necessário para o nosso país e para o futuro da Europa”, diz Nelson de Souza, ministro do Planeamento, ao Expresso — um resultado que, a verificar-se, significaria cortes zero no valor dos fundos europeus. Mesmo que Portugal consiga garantir este nível de financiamento, Nelson de Souza tem outra preocupação: evitar que a taxa de cofinanciamento europeu desça dos atuais 85% para 70%. Caso contrário, o orçamento português teria de pagar não 15% mas 30% dos investimentos públicos comparticipados pelos fundos comunitários.

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