Depois da tomada de posição conjunta de 16 países da União Europeia contra a possibilidade de cortes nos fundos de coesão no próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP), o Governo português acredita que está condenada a proposta apresentada pela Finlândia, que atualmente assegura a presidência rotativa do Conselho Europeu, e que há boas hipóteses de a discussão se aproximar da posição que tem sido defendida por Lisboa.
“Não só acredito na manutenção do valor de 1,16% como acho que é o necessário para o nosso país e para o futuro da Europa”, diz Nelson de Souza, ministro do Planeamento, ao Expresso — um resultado que, a verificar-se, significaria cortes zero no valor dos fundos europeus. Mesmo que Portugal consiga garantir este nível de financiamento, Nelson de Souza tem outra preocupação: evitar que a taxa de cofinanciamento europeu desça dos atuais 85% para 70%. Caso contrário, o orçamento português teria de pagar não 15% mas 30% dos investimentos públicos comparticipados pelos fundos comunitários.
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