Os 18 anos de João Coelho foram feitos na Suíça. Um ano de intervalo nos estudos, passado numa instituição católica onde, na companhia de jovens de todo o mundo, aprendeu a falar italiano, mas também a construir cadeiras de escritório. No regresso a Portugal, tinha ganho amigos do Brasil à Birmânia, da Coreia à Tailândia, e estava pronto para seguir até Londres para estudar engenharia de som. Filho de mãe algarvia e pai angolano, seria no regresso do ano sabático que Coelho passaria a Slow J, que de estagiário num estúdio em Lisboa se faria nome grande nos cartazes pelo país.
O salto chegou na edição de 2017 do festival Super Bock Super Rock. Nesse ano, o fiasco do cabeça de cartaz, o rapper Future na Altice Arena, acabou por fazer do seu concerto, no palco secundário debaixo da pala desenhada por Siza Vieira, o momento alto do festival. Nesse momento, a fama chegou.
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